- De anos de glória ao rebaixamento
#Candangão2023
Brasília e Taguatinga são clubes tradicionais do Distrito Federal que viveram seus anos de glória nos anos 70, 80 e início dos anos 90, contudo mesmo com toda fama e resultados positivos, as más gestões do passado cobraram um alto preço, trazendo dívidas, rebaixamentos e até mesmo encerramento de suas atividades. Estes gloriosos clubes voltaram a existir graças a dois dirigentes batalhadores e mesmo com toda dificuldade, falta de apoio e recursos, vem fazendo estes clubes voltarem a existir, mas, infelizmente o Futebol cobra caro, no futebol somente boa vontade, trabalho e esforço não trazem resultados dentro de campo e no futebol só se tem apoio com resultados positivos, o futebol premia somente aqueles que trazem resultados e como estes tradicionais clubes não trouxeram efetividade dentro de campo, o resultado foi o rebaixamento de dois clubes queridos e tradicionais da Capital.
BRASÍLIA - 8 TÍTULOS
Brasília, o terceiro maior campeão do Candangão com oito títulos, Campeão da Copa Verde de 2014, já disputou sete vezes o Campeonato Brasileiro da Série A, três vezes o Campeonato Brasileiro da Série B, C e D, quatro Copas do Brasil e uma Copa Sul-Americana, nas categorias de base tem outros oito títulos.
Iniciou a competição de 2023 com pompa, montou um excelente elenco, trouxe o Experiente Ricardo Oliveira e atraiu os olhares da torcida e imprensa, mas, fez uma pífia campanha, com apenas duas vitórias e um empate durante as nove rodadas da primeira fase e mesmo assim teve a chance de escapar do Rebaixamento, bastava uma vitória contra o Brasiliense, contudo, o Brasiliense necessitava de uma vitória pra estar entre os quatro semifinalistas e não deu outra, o jacaré venceu por 3x1 sacramentando mais um rebaixamento do Colorado Candango.
TAGUATINGA - 5 TÍTULOS
Taguatinga, o quarto maior campeão do Candangão, com cinco títulos, já disputou o Campeonato Brasileiro em 1982, cinco vezes o Brasileiro da Série B, e outras três vezes na Série C, já disputou também a Copa do Brasil em quatro oportunidades chegando inclusive as oitavas de final em 1990, mas, os anos de glória se foram, o clube chegou a ser desativado em 1999 após saída de Froylan Pinto, empresário que acabou deixando grandes dívidas no clube. Até que em 2018, o Clube Atlético Bandeirante, resolveu mudar sua base da cidade do Núcleo Bandeirante para Taguatinga, adotando o nome de Clube Atlético Taguatinga, foi quando o Presidente Edmilson Marçal conseguiu autorização de utilizar a marca e fez a fusão trazendo o Taguatinga Esporte Clube de volta a ativa.
Contudo com pouco aporte Financeiro e apenas alguns apoiadores, o clube conseguiu receita financeira somente com o Patrocínio do BRB e da Estrela BET, o clube formou seu elenco com uma base jovem, após diversos testes e peneiras com vários atletas locais. Chegou a tentar o reforço do Atacante Nunes, ex-Vasco, Gama e Brasiliense, mas, sem sucesso, durante a competição diversos atletas passaram pelo clube tentando reforçar a equipe, mesmo com destaque de alguns atletas como por exemplo o Artilheiro Marlon Maranhão, Matheus Nolasco, Leozinho e o experiente Somália, a equipe dependia somente de si e até mesmo um empate contra o Ceilândia manteria a equipe na elite, mas, chegou a abrir o marcador, fez 1x0 diante do Ceilândia, mesmo sofrendo o gol de empate ainda se manteria na primeira divisão, mas acabou sofrendo outro revés na competição, perdeu de 3x1 pro Ceilândia e com apenas duas vitórias, um empate e seis derrotas, a águia voltará pro ninho amargando um duro rebaixamento.
Júlio do Taguatinga desaba ao fim da partida |
Atletas do Taguatinga após o rebaixamento |
Atletas do Taguatinga lamentam resultado negativo |
Alan Rones
Repórter Fotográfico
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